
Conceito
Minha pesquisa estética vem focando a relação entre memória e espacialidade. Nesta perspectiva, minha produção artística tem se baseado em imagens que, por sua aparente banalidade, se tornam quase invisíveis na paisagem urbana.
É justamente essa invisibilidade, fruto de uma excessiva familiaridade com as coisas, que me interessa captar. Entendo que nisto reside a potência dessas imagens como constituidoras de nossos suportes de memória espacial e, por causa disso, de nossa identidade como citadinos.
Recorro, portanto, àquilo que permeia meu cotidiano citadino. Nesse processo, me empenho num esforço de cronista que se debruça sobre a cidade e descobre nela uma multiplicidade de imagens corriqueiras, mimetizando-as e reelaborando-as em novas narrativas visuais.







Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo
A poesia está guardada nas palavras – é tudo que
eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios.
Manoel de Barros
@CarolPeso
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